sexta-feira, 10 de julho de 2020

TEXTURAS NO CONTEXTO ARTÍSTICO

Artesão (1998) - Lápis sobre papel, 62 x 42 cm
Luiz Alberto de Souza

Na arte exposta acima, produzida com lápis 4B, 6B e lápis integral, podemos identificar diferentes tipos de materiais, como metal, madeira e tecido. Sabe o que proporciona essa ilusão? As diferentes texturas aplicadas na obra... E o que é uma textura? Você sabe?

Textura é o aspecto ou a consistências da superfície de alguma coisa, que permite identificá-la e distingui-la diante de outras coisas/texturas. Podemos identificar a textura de um objeto a partir de dois sentidos, o tato e a visão, então, quando tocamos ou olhamos para um objeto ou uma superfície, sentimos se ela é rugosa, macia, áspera ou ondulada.

O contato da criança com texturas, cores e diferentes formas desenvolve habilidades sensoriais, concentração e capacidade cognitiva.

As texturas naturais são aquelas que constituem e são encontradas no meio ambiente, como cascas de troncos e folhas das árvores e as rochas.

As texturas artificiais são aquelas resultantes da intervenção humana através da utilização de diferentes materiais, como pisos e revestimentos, texturas de parede, tapetes e mais uma infinidade de objetos.

No campo das artes, podemos tocar os relevos das obras e sentir a textura dos materiais com que foram feitas, a aspereza morna da madeira, a suavidade gelada do mármore, a superfície lisa do metal polido. Assim, a textura se torna uma forma de expressão.

O artista tenta criar nas superfícies e objetos representados, texturas similares as existentes na natureza, sendo um reflexo de como observamos o mundo ao nosso redor. Para tanto, é necessário saber as técnicas e também manipular os materiais dentro de uma das linguagens artísticas.

Arte de Robert Zappalorti

Nas pinturas, a expressividade das texturas pode surgir através do tipo de material, assim como da utilização de cores variadas. Paul Jackson Pollock abandonou o controle normalmente exigido nas pinturas e passou a gotejar e derramar tinta em suas obras. Ele considerava a tinta não como substância passiva a ser manipulada a vontade, mas como uma força aprisionada que ele deveria liberar. A dinâmica do seu processo está na viscosidade da tinta, na velocidade, força e direção do seu impacto sobre a superfície, além da sua interação com camadas anteriores de pigmentos. O resultado é uma superfície rica e surpreendentemente viva. Pollok preferia telas enormes, pois forneciam um “campo de batalhas” amplo, por onde ele pintava não somente com seus braços, mas com o movimento de todo o seu corpo. "Action Painting" (Pintura de ação - Pintura gestual - Gestualismo) é o termo criado que melhor denomina este estilo de pintura, por transmitir sua essência, mas também encontramos a denominação "Drip Painting" (Pintura por gotejamento) como referência a este tipo de obra.

Pollock - O pai do expressionismo abstrato


Jackson Pollock  e sua Action Painting


Como o artista Jackson Pollock pintava
Demonstração de Corey D'Augustine


Existem as pinturas e texturas decorativas, que podem ser aplicadas sobre os mais variados objetos, como móveis antigos de madeira. Neste caso podemos trabalhar com a pátina, marmorização, esponjado, decoupagem, pintura texturizada, craquelê, pontilhado, carimbagem, envelhecimento, pintura por impregnação, entre outras.

Podemos criar texturas através do uso de diversos tipos de materiais, como massa corrida, gesso, massa acrílica, cola com areia, que podem ser utilizados com diferentes instrumentos, como rolos de pintura, pincéis e espátulas.

Texturas gráficas podem ser desenvolvidas com diferentes materiais artísticos, através de pintura, fricção, impressão, decalque ou colagem de objetos texturizados, produzindo diferentes visões gráficas, que inseridas em uma superfície denominamos de texturas. A textura gráfica pode ser produzida também, por canetas, lápis, canetinha, giz de cera, marcadores e tintas. Podemos então, criar elementos visuais utilizando pontos, linhas retas ou curvas, manchas e formas variadas ou repetidas, colocadas a uma mesma distância uma da outra, ou em distâncias variadas, criando padrões. Isso pode gerar uniformidade ou irregularidade à imagem criada.

O tempo (1994) - Canetinhas hidrográficas, 30 x 20 cm
(Estudo para metais polidos) Luiz Alberto de Souza

A hachura ou trama é uma técnica artística utilizada em desenhos e gravuras, que consiste em traçar linhas finas paralelas e perpendiculares, retas ou curvas, muito próximas umas das outras, criando efeitos de tons ou sombras. Para realizar trabalhos nesta técnica o artista deve observar a quantidade, a espessura e o espaçamento entre as linhas. São estes detalhes que irão apresentar as diferentes texturas, representar cores e tons variados, trazer dramaticidade a cena através dos efeitos de luz e sombra, e criar a ilusão de volume, enfatizando formas e formatos. São pioneiros desta técnica, Martin Schongauer, Erhard Reuwich e Michael Wolgemut. As hachuras também são amplamente utilizadas nas HQs.

Tarzan - Bico de pena e nanquim (Hachuras). Arte de Harry Borgman

Piada Mortal - Graphic Novel escrita por Alan Moore e ilustrada por Brian Bolland

Vagabond - Série de mangá escrita e ilustrada por Takehiko Inoue

O borrifamento é uma forma bastante espontânea de criarmos efeitos de textura. A técnica consiste em utilizar tintas mais diluídas, com um pincel de cerdas duras ou uma escova de dentes, para borrifar os pigmentos sobre o trabalho. Os resultados imprevisíveis acabam agradando, mas cuidado, pois a falta de controle pode manchar áreas indesejadas da obra, assim como sua mesa, roupas e o piso da casa. Para evitar tal transtorno em sua obra, cubra as áreas do trabalho que deseja conservar limpas.

A técnica pode ser utilizada sobre áreas bastante úmidas, para criar manchas difusas, ou pouco úmidas, para criar manchas mais suaves, assim como, em áreas secas, obtendo manchas mais nítidas e vivas.

1 - BORRIFO FINO - com uma escova de dentes e tinta mais espessa.
2 - BORRIFO DIFUSO - com um pincel redondo e tinta mais diluída.

Outra maneira de desenharmos texturas é usando a técnica da frotagem, termo adaptado do francês "frottage", que significa friccionar, ou da também francesa "frotter", que em português significa "esfregar".

Dentro das artes, essa técnica foi usada pela a primeira vez pelo o pintor, desenhista, escultor e escritor alemão Max Ernest (1891 – 1976), um dos fundadores do Dadaísmo e posteriormente, um dos grandes nomes do Surrealismo. Max Ernst reparou que colocando uma folha de papel sobre o chão irregular e passando sobre a folha um lápis ou giz de cera, a estampa do piso ficaria marcada no papel.

O interessante da frotagem é que ao final do procedimento, o desenho obtido pela técnica pode ser considerado terminado, ou pode ser utilizado como base para o que ainda virá a ser a obra.

FROTAGEM - DERWENT ACADEMY


FROTAGEM - MUSEU JORN SILKEBORG

Ao observarmos e investigarmos as diferentes materialidades, através de suas propriedades, passamos a conceder maiores valores aos objetos. Nossa análise fica mais criteriosa, dando maior atenção ao artefato, observando e imaginando as possibilidades criativas que ele nos oferece.

Não é fácil trabalhar com texturas, porém, ao aprendermos a lidar com elas, nossas obras ganham muito em qualidade visual. Diferentes texturas inseridas lado a lado em uma obra podem formar contrastes dramáticos. Temos apenas que tomar o cuidado ao misturar muitas texturas diferentes em uma arte, pois o excesso de detalhes texturais tende a deixar a imagem confusa.

As superfícies texturizadas contribuem para criação de trabalhos muito interessantes e cheios de vitalidade. Devemos procurar explorar ao máximo as potencialidades das texturas, dentro daquilo que iremos desenvolver, para transformar suas características em uma vantagem.

É difícil de acreditar, mas as duas obras abaixo foram criadas com o mesmo material, o giz pastel seco. O que diferencia as duas artes são os papeis escolhidos pelo artista, e tais escolhas resultam em contrastes extremos. O artista Dennis Frost escolheu o suporte segundo suas características, realçando o aspecto físico de cada personagem. Um papel rugoso foi usado para desenhar o retrato do senhor idoso, e um papel liso para o retrato do menino. Assim, podemos observar o quanto a textura de um suporte pode interferir na obra de arte.

Arte de Dennis Frost 

Dentre tantas técnicas fascinantes, a pintura de aquarela sobre papel enrugado é um recurso muito curioso. De forma resumida, o trabalho é feito amassando levemente uma parte de um papel de alta gramatura umedecido, fazendo com que surjam linhas finas em sua superfície, que ao serem pintadas vão dar o padrão desejado de textura. Vejam abaixo.

Parte umedecida e levemente amassada do papel 

Última corrida, de Frederick Wong
Aquarela sobre papel enrugado, 38 x 46 cm

Não se trata de fazer uma fotocópia de um objeto, mas de trabalhar traços, tons, manchas e cores de maneira que a imagem consiga indicar adequadamente ao observador a qualidade da textura. Motivos ásperos são melhores produzidos em papeis ásperos com um lápis mais macios, assim como uma superfície polida é mais bem retratada em um papel liso, usando um lápis mais duro.

Outra técnica que valoriza a textura do material usado é o impasto, que consiste em aplicar grande quantidade de tinta espessa sobre a tela, para criar texturas ásperas e irregulares. O termo impasto tem origem italiana e significa "massa - mistura".

O impasto é aplicado normalmente com tinta óleo ou tinta acrílica, usando pincéis e espátulas, através de traços visíveis e grossos, de forma livre, direta e arrojada, causando efeitos sensoriais e visuais. A técnica propõe ressignificar às superfícies das obras, através de qualidades texturais para criar profundidade visual.

Com o impasto o artista pode desenvolver diferentes volumes nos variados planos da obra, conferindo através dos múltiplos contrastes, sensações de peso e texturas. A técnica é perfeita para aqueles que apreciam qualidades expressivas e texturais, mas exige segurança dos artistas que pretendem trabalhar neste estilo pictórico.

A técnica do impasto nos fornece um efeito tridimensional, mesclando áreas mais finas e transparentes, que parecem recuar quando observadas, em contraste com partes em que a tinta se apresenta grossa e áspera e parece avançar em nossa direção.

O impasto ganhou notoriedade nas pinturas de artistas como Titian, Tintoretto, Frank Auerbach, Jean Dubuffet e Leon Kossoff, Rembrandt Van Rijn, Vermeer, Monet e aquele que talvez seja o mais expoente entre todos nesta técnica, por ter levado o estilo ao seu extremo, o holandês Vincent Van Gogh.

O IMPASTO NA OBRA DE VAN GOGH

Campo de trigo com ciprestes (1889) - Van Gogh
Tinta a óleo, 73 x 93 cm

Buquê de flores num vaso (1888) - Van Gogh
Tinta a óleo

Noite estrelada (1889) - Van Gogh
Tinta a óleo, 74 x 92 cm

Detalhes da técnica de impasto nas obras de Van Gogh

O PODER DA TEXTURA ATRAVÉS DO IMPASTO


COMO CRIAR SEU PRÓPRIO IMPASTO

SAIBA MAIS... PESQUISE

1. Vik Muniz é um artista brasileiro multifacetado que utiliza diferentes técnicas e materiais inusitados para desenvolver suas obras. Suas composições são ricas em detalhes, formas e texturas, sendo construídas a partir de materiais variados, como diamantes, açúcar, chocolate, catchup, lixo, entre tantos outros. O documentário "Lixo extraordinário", foi indicado para o Oscar de melhor documentário em 2011. A produção acompanha um projeto social do artista plástico Vik Muniz com catadores no aterro sanitário de Duque de Caxias (RJ), considerado o maior da América Latina.


Obra inspirada no trabalho de Vik Muniz
Criação dos alunos do Benedito Laporte

2. O escultor, pintor, gravador e fotógrafo Frans Krajcberg tem como característica o ativismo ecológico, associando arte e defesa do meio ambiente. O artista explora em seus trabalhos os elementos da natureza, como no livro Natura, onde Krajcberg nos apresenta belíssimas imagens fotográficas que exploram as texturas naturais do meio. 

Imagens fotográficas do livro NATURA, de Frans Krajcberg

Projetos de fotografia digital com os alunos do Benedito Laporte


Gif criado em https://picasion.com/

VAMOS APRECIAR?

Paisagem de inverno - Nanquim -  Richard Bolton 

O projeto do jardim - Aquarela sobre papel, 79 x 77 cm
Sondra Freckelton

Nissas, de Nora Speyer - óleo sobre tela (impasto), 152 x 127 cm 

Desenho a caneta e a nanquim - Harry Borgman 

Pincel e bico de pena com nanquim - Harry Borgman

Elefante trabalhando, Siri Lanka - lápis HB e 4B, 26 x 35 cm
Harry Borgman

Antiga fazenda perto de Le Mans, França - lápis HB, 4B e 6B, 32 x 23,8 cm
Harry Borgman

Aquarela - técnica do pincel seco - Richard Bolton

Portão de ferro - Aquarela de John Blockley, 16,5 x 21,5 cm

Desenho a caneta e a nanquim - Harry Borgman

AMPLIE SEUS CONHECIMENTOS... PESQUISE

Dentro das metodologias ativas, é importante que os alunos saibam utilizar as TDICs (tecnologias Digitais de Informação e Comunicação), e aprendam a pesquisar. Assim, pesquise  na internet imagens de frotagem (frottge), de hachuras e demais tipos de textura indicadas aqui no bloge... Amplie seu repertório visual.

PROPOSTA PARA ATIVIDADE 01

Com base no que foi visto e estudado até aqui, vamos desenvolver uma arte usando as hachuras?  Seu trabalho artístico pode ser feito com lápis, canetinhas, caneta esferográfica ou similar... A escolha é sua!
Você pode criar uma imagem ou escolher uma das ilustrações abaixo, podendo desenhar ou imprimir, para depois, apenas inserir as hachuras. Se preferir, pode ainda, pesquisar imagens na internet ou em livros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PROPOSTA PARA ATIVIDADE 02

Com base no que foi visto e estudado até aqui, proponho a realização de uma atividade de frotagem, que será realizada em duas etapas. A primeira fase é destinada a recolher material com textura, podendo ser folhas secas de árvore, renda de tecido, moedas, pedaço de madeira, ou qualquer outra coisa que tenha uma textura que lhe agrade. Caso queira, você pode também utilizar texturas dos pisos, objetos variados, paredes, tijolos, etc. A segunda fase tem como objetivo a criação de uma arte a partir da frotagem. Seu trabalho artístico pode ser feito com lápis, giz, carvão ou qualquer outro material similar.
Criação dos alunos do Benedito Laporte

PROPOSTA PARA ATIVIDADE 03

Com base no que foi visto e estudado até aqui, proponho a realização de um desenho simples, onde você possa explorar várias texturas. Você vai escolher o tema a ser desenhado, podendo ser um desenho de observação ou um desenho criado através da sua memória visual. Seu trabalho artístico pode ser feito com lápis, canetinha, giz, carvão ou qualquer outro material de sua preferência.

PROPOSTA PARA ATIVIDADE 04

Com base no que foi visto e estudado até aqui, proponho a captação de texturas através de fotografias, assim como nas obras de Krajcberg e dos alunos da E.M. Benedito Laporte Vieira da Motta (Dr), apresentadas acima. A fotografia pode ser colorida, preta e branca ou desenvolvida através de algum filtro constante no App do celular, ou demais tecnologias digitais usadas para fotografar... A escolha é sua!

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OBJETIVOS

Ampliar o repertório cultural dos estudantes.
Ampliar o repertório visual dos estudantes.
Conhecer e entender as diferentes possibilidades imagéticas e expressivas através das texturas.
Trabalhar diferentes técnicas para criar texturas.
Desenvolver trabalho de pesquisa através das TDIC.
Estimular pesquisas qualitativas aos educandos.
Desenvolver a criatividade do estudante.
Conhecer obras de diferentes épocas, estilos e artistas.

BIBLIOGRAFIA

Curso de Desenho e Pintura; FISCHER, Ricardo A. (Ed.). A Arte de Ver: Paisagens e Natureza-morta. São Paulo; Editora Globo SA, 1985.

Curso de Desenho e Pintura; FISCHER, Ricardo A. (Ed.). Pintura a Óleo: Bases e Texturas. São Paulo; Editora Globo SA, 1985.

Curso de Desenho e Pintura; FISCHER, Ricardo A. (Ed.). Desenho a Lápiz. São Paulo; Editora Globo SA, 1985.

Curso de Desenho e Pintura; FISCHER, Ricardo A. (Ed.). Desenho a Tinta e Carvão. São Paulo; Editora Globo SA, 1985.

HACHURA . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo57/hachura>. Acesso em: 07 de Jul. 2020.

VIK Muniz. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa9203/vik-muniz>. Acesso em: 14 de Jul. 2020. Verbete da Enciclopédia. Acesso em: 08 de Jul. 2020.

FRANS Krajcberg. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10730/frans-krajcberg>. Acesso em: 14 de Jul. 2020. Verbete da Enciclopédia. Acesso em: 08 de Jul. 2020.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Frottage. Acesso em: 07 de Jul. 2020.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Impasto. Acesso em: 07 de Jul. 2020.

http://azcolorir.com. Acesso em: 07 de Jul. 2020.

http://www.rota83.com/desenhos-para-colorir-de-animais.html. Acesso em: 07 de Jul. 2020

https://www.smartkids.com.br/desenhos-para-colorir. Acesso em: 07 de Jul. 2020.

https://amordepapeis.com.br. Acesso em: 07 de Jul. 2020.

https://raskrasil.com. Acesso em: 07 de Jul. 2020.

https://www.google.com/url?sa=i&source=imgres&cd=&ved=2ahUKEwi1oPCCpM3qAhXrHrkGHXCDAHIQjRx6BAgBEAQ&url=https%3A%2F%2Fraskrasil.com%2Fpt%2Fdesenhos-para-colorir-natureza-paisagem-floresta-montanhas-mar-ilha%2F&psig=AOvVaw1-a2Jtb9W8Zn5d5AL6lqjZ&ust=1594834605697826. Acesso em: 08 de Jul. 2020.

https://br.pinterest.com. Acesso em: 07 de Jul. 2020

https://imagensemoldes.com.br. Acesso em: 08 de Jul. 2020.

https://www.desenhosparapintar.org. Acesso em: 08 de Jul. 2020.

https://www.selectgame.com.br. Acesso em: 08 de Jul. 2020.

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