Leia a matéria até o final e veja a atividade proposta.
Hoje, quando falamos de “Expressionismo
alemão” estamos nos referindo ao movimento cultural surgido na Alemanha e na Áustria
no início do século XX e que teve sua fase mais incandescente entre os anos de
1910 e 1920. Ironicamente, o termo foi inicialmente aplicado com maior
frequência a pintores não germânicos, como Gauguin, Cézanne, Matisse e Van
Gogh.
Mas de forma geral, o termo
expressionismo tem indicado coisas muito distintas ao longo do tempo. O
Expressionismo é bastante complexo e contraditório, e não foi um estilo singular,
marcado por regras e pela coerência, sendo que até a atualidade não há consenso
a respeito do que foi realmente o Expressionismo. Isso se reflete na grande
diferença que separam as obras das figuras de destaque desta corrente.
As qualidades expressionistas não
estavam tanto nos recursos inovadores usados para pintar e descrever o mundo
físico, o foco era a experiência humana subjetiva, intuitiva e individual, como
ocorria nas obras de Van Gogh e de Edvard Munch.
Em sua fase inicial contestou a
sociedade industrial e a massificação, além de apresentar um retorno à natureza.
O termo “Expressionismo” despertou entusiasmo e se tornou uma espécie de designação
radical, se contrapondo à arte consagrada e aceita pela sociedade, por isso
passou a indicar toda e qualquer manifestação inovadora. O Expressionismo dá ao
artista uma liberdade que favorece a expressão de conteúdos não controláveis
racionalmente, valorizando fatores instintivos, passionais e irracionais.
Edvard Munch (1863 Loten – 1944 Oslo)
Munch era o pintor mais popular
da Noruega, com suas pinturas sinistras e cheias de angústias. O artista alterou
sua linguagem pictórica muitas vezes, indo do impressionismo a um estilo altamente
pessoal.
Em 1892, foi convidado a expor em
Berlim e devido a controvérsia cousada por suas pinturas a exposição foi fechada após uma semana. Este
fator inicialmente negativo acabou se revertendo e a atenção voltada para sua
obra deu bons frutos. Seu trabalho abriu caminho ao expressionismo alemão nas décadas
seguintes. Munch ainda viveria o suficiente para ver suas pinturas altamente admiradas
na Alemanha. Nos últimos anos de vida seus trabalhos resumiram as experiências
da sua própria vida.
O Grito foi pintado em Berlim e é
considerado um ícone e um retrato da angústia espiritual e existencial da
humanidade contemporânea. O quadro é a imagem do medo aterrador e irracional
que sentimos durante um pesadelo. Munch nos apresenta esta experiência sem
aparições assustadoras. As linhas longas e sinuosas parecem fazer o eco do
grito percorrer todos os cantos do quadro..
Dados da obra
Título: O Grito
Data: 1893
Técnica: Óleo sobre tela, Têmpera
e Pastel sobre cartão
Localização: Galeria Nacional,
Oslo
Criar uma obra de arte através do desenho, que responda as seguintes questões:
O que o personagem do quadro está vendo, que causou tanto horror?
Do que o personagem está com medo?
Você, aluno e aluna, tem algum medo?
Em meio a pandemia, quais são seus medos?
O que você tem assistido nesses dias que te preocupa ou que te assusta?
Objetivos
Desenvolver a criatividade, se comunicar e se expressar de forma crítica, através da arte do desenho e das cores.
Expressionismo Abstrato - Pollock In Action
Expressionismo - História da Arte
Proposta da aula - Artes Visuais
Releitura da obra O Grito.
Criar uma obra de arte através do desenho, que responda as seguintes questões:
O que o personagem do quadro está vendo, que causou tanto horror?
Do que o personagem está com medo?
Você, aluno e aluna, tem algum medo?
Em meio a pandemia, quais são seus medos?
O que você tem assistido nesses dias que te preocupa ou que te assusta?
Objetivos
Desenvolver a criatividade, se comunicar e se expressar de forma crítica, através da arte do desenho e das cores.
Obs: Diante da atual situação que envolve a todos nós, a temática da atividade permite seu uso junto a crianças de diferentes idades escolares.
A imagem pode ser impressa, para que a criança complete o quadro, com aquilo que está assombrando o personagem principal ou a criança pode recriar toda a imagem sozinha.
É importante ressaltar que a intenção da atividade não é realizar uma cópia do original, mas recriar a obra através das próprias vivências, sentimentos e preocupações, somando o que foi estudado até aqui.
Bibliografia
SYLVESTER, David. As Belas Artes:
A Arte Moderna - Do Fauvismo ao Expressionismo Abstracto. Portugal: Editora
Grolier, 1971.
JONSON, Horst Waldemar; JONSON,
Anthony. Iniciação à História da Arte. São Paulo: Livraria Mrtins Fontes
Editora LTDA, 1988.
GULLAR, Ferreira. Expressionismo.
Arte & Informação, São Paulo:ano 1, nº 3, pg 6 - 17, 2000.
BASSIE, Ashley. Coleção Folha - O
Mundo da Arte, Expressionismo. São Paulo:RR Donnelley, 2017.
Que atividade ótima Luis! Parabéns pela proposta! Obrigada por compartilhar
ResponderExcluirOlá Gisele. Agradeço o comentário... Agora que reativei o blog pretendo compartilhar minhas aulas aqui.
ExcluirCaroll amouuuu ama suas aulas
ResponderExcluirA Caroll é uma princesa!!! Muito carinhosa e dedicada... 😍😍😍
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