terça-feira, 26 de maio de 2020

O GRAFISMO INDÍGENA BRASILEIRO


 Pintura corporal nos índios do Amazonas (Fonte: Portal do Holanda)

Leia a matéria até o final e veja a atividade proposta.

Além de ser uma forma complexa de comunicação e expressão, o grafismo indígena também é uma maneira de embelezamento e de identificação social interna. A simbologia contida nos padrões pintados pode estar ligada tanto a natureza, através da representação de folhas de árvores e dos animais, quanto as diferentes crenças, espíritos, atos festivos ou religiosos dentro das comunidades, além de ser uma forma de identificação étnica diante de outras tribos.

De maneira bastante resumida e simplificada, podemos dizer que o grafismo indígena é construído por meio da repetição de formas simples, produzidas através de traços variados, aplicados de maneira simétrica, formando um padrão.

Para as sociedades não indígenas, o grafismo das tribos normalmente é visto apenas como uma forma de arte, aplicada sobre o corpo, ou presente em adornos, utensílios e outros artesanatos, sendo na verdade, muito mais que isso, devido à riqueza de significados. Um grafismo pode representar a pele da cobra, como no caso dos desenhos Ypara Korá, dos indígenas das tribos Guaranis.

Normalmente são as mulheres que realizam as pinturas corporais nos integrantes da tribo, usando materiais variados, como urucum, jenipapo, barro, carvão, resina e diferentes pós, conforme a ocasião.

Buscar compreender os significados contidos na cultura indígena é respeitar verdadeiramente a tradição dos povos originários brasileiros.


 Grafismo indígena brasileiro (fonte: Pinterest)

Grafismo indígena brasileiro (fonte: Pinterest)

Grafismo indígena brasileiro (Fonte: Grafismo Indígena: estudos de antropologia estética)

 Grafismo indígena brasileiro (Fonte: Grafismo Indígena: estudos de antropologia estética)

 Grafismo indígena brasileiro (Fonte: Grafismo Indígena: estudos de antropologia estética)

 Grafismo indígena brasileiro (Fonte: Grafismo Indígena: estudos de antropologia estética)

 Indígena fazendo pintura corporal (Fonte: Museu Goeldi)  

Pintura corporal (Fonte: Museu do Índio)

 Pintura corporal (Fonte: Museu em Família)

 Cerâmica decorada com grafismos (Fonte: Museu do Índio)

  Cerâmica decorada com grafismos - Etnia Kadiwéu (Fonte: Turismo - Gov. MS)

 Cerâmica Marajoara (Fonte: Fuchic)

Grafismo Indígena: Asurini do Xingu


Grafismo e culturas indígenas: arte, manifestação cultural e tradição - CEU EMEF Butantã


Pinturas indígenas e seus significados


LEI Nº 11.645, DE 10 DE MARÇO DE 2008 

Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena".

Proposta de atividade 01 - Artes Visuais
Grafismos

Em meio a pandemia, a principal medida para evitar a propagação do vírus é o isolamento social, mas quando isso não é possível, a utilização de máscaras é a melhor opção para evitar o contágio e a propagação do COVID-19. Por isso, a imagem de pessoas usando máscaras é cada vez mais comum. Imagine que você foi o/a artista contratado/a para criar grafismos, com base no que foi estudado até aqui, para decorar as duas mascaras que estão logo abaixo. A sua arte pode ser feita com lápis, canetinhas, giz ou qualquer outro material, de sua preferência. Agora... Mãos à obra.

Objetivo

Ampliar o repertório Cultural.
Desenvolver a criatividade.
Trabalhar o grafismo.



A imagem das máscaras pode ser impressa ou desenhada pela própria criança, para a criação dos grafismos.

Proposta de atividade 02 - Artes Visuais
Grafismos

As imagens postadas abaixo, que desenhei, são inspiradas em indígenas brasileiros. Você foi o/a artista contratado/a para decorar os personagens com grafismos, seguindo o que foi apresentado e estudado até aqui. A sua arte pode ser feita com lápis, canetinhas, giz ou qualquer outro material, de sua preferência. Agora... Mãos à obra.





As imagens podem ser impressas ou desenhadas pela própria criança, para aplicar os grafismos.

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Objetivo

Ampliar o repertório Cultural.
Desenvolver a criatividade.
Trabalhar o grafismo.

Amplie seus conhecimentos 







https://www.portaldoholanda.com.br/amazonas/oficinas-de-trancados-e-pinturas-corporais-indigenas-no-povos-da-amazonia

http://www.turismo.ms.gov.br/conheca-ms/artesanato/ 

https://www.fuchic.com.br/post/2017/12/21/cer%C3%A2mica-marajoara

https://www.museu-goeldi.br/noticias/arte-e-interacao-na-semana-dos-povos-indigenas


VIDAL, Lux. VIDAL, Lux. (Org.) Grafismo Indígena: estudos de antropologia estética.Studio Nobel, Fapesp, Edusp, 1992

domingo, 24 de maio de 2020

STAN LEE


Stan Lee (1922-2018), como ficou conhecido Stanley Martin Lieber, foi um quadrinista estadunidense. Roteirista, editor e empresário, Stan Lee figurou entre os mais célebres criadores de histórias em quadrinhos do mundo. É corresponsável pela criação de personagens fantásticos para a nona arte. Criou com Jack Kirby, o Quarteto Fantástico (1961), o Incrível Hulk (1962) e X-Men (1963), criou com seu irmão Larry Lieber e Jack Kirby o Poderoso Thor (1962), com Steve Ditko criou o Homem-Aranha (1962), com Jack Kirby, Larry Lieber e Don Heck criou o Homem de Ferro (1963), com Bill Everestt criou o Demolidor (1964) entre tantos outros. Iniciou seus trabalhos na Timely Comics (futura Marvel Comics) e sua primeira publicação foi um conto do Capitão América em 1941. Devido a sua aguçada visão de mercado e do gosto dos leitores de quadrinhos, Lee passou a criar roteiros e rapidamente se tornou editor, o mais jovem do setor, com apenas 17 anos. Serviu o exército americano de 1942 até 1945, voltando para a Marvel após a guerra. No fim da década de 1950, Lee estava desanimado com sua carreira, e foi nesta época que Goodman pediu para que ele criasse um grupo de heróis que fizesse frente à Liga da Justiça, da rival DC Comics. Assim nasce o Quarteto Fantástico. As criações de Lee traziam algo novo aos super-heróis, eles eram carregados de sentimentos, tinham temperamentos difíceis, cometiam erros e os problemas do dia a dia afetavam suas vidas, da mesma maneira que ocorre com os leitores. Nas suas histórias estavam presentes as dificuldades econômicas, os conflitos com autoridades, crises de consciência, preconceito e incompreensão aos semelhantes... Enfim, suas narrativas e seus heróis eram mais humanos do que os da DC Comics. Por tudo isso, os leitores de HQ rapidamente se identificam com seus personagens. Porém, sua caminhada ao topo não foi fácil ou rápida, afinal de contas seu primeiro herói, o Destroyer, data de 1941, ou seja, 20 anos antes da década que o consagrou. Em 1978, Stan Lee publicou pela Marvel Fireside Books, junto com um dos maiores desenhistas de todos os tempos, John Buscema, o livro How To Draw Comics The Marvel Way (Como Desenhar Histórias em Quadrinhos no Estilo Marvel). A obra auxiliou na criação de uma geração de quadrinistas. É considerado um dos melhores livros de instruções sobre o desenvolvimento de quadrinhos já produzidos, sendo referência para o processo criativo. Depois de muitos anos de trabalho editorial o carismático gênio do entretenimento se tornou uma espécie de “garoto propaganda” da empresa e participou de vários longas-metragens dos Estúdios Marvel. Stan Lee veio a falecer em 12 de novembro de 2018 em Los Angeles, aos 95 anos de idade de insuficiência cardíaca e respiratória.




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Webibliografia:

http://www.guiadosquadrinhos.com/artista/stan-lee/2
https://www.omelete.com.br/stan-lee

terça-feira, 19 de maio de 2020

EXPRESSIONISMO


Leia a matéria até o final e veja a atividade proposta.

O QUE É O EXPRESSIONISMO

Hoje, quando falamos de “Expressionismo alemão” estamos nos referindo ao movimento cultural surgido na Alemanha e na Áustria no início do século XX e que teve sua fase mais incandescente entre os anos de 1910 e 1920. Ironicamente, o termo foi inicialmente aplicado com maior frequência a pintores não germânicos, como Gauguin, Cézanne, Matisse e Van Gogh.

Mas de forma geral, o termo expressionismo tem indicado coisas muito distintas ao longo do tempo. O Expressionismo é bastante complexo e contraditório, e não foi um estilo singular, marcado por regras e pela coerência, sendo que até a atualidade não há consenso a respeito do que foi realmente o Expressionismo. Isso se reflete na grande diferença que separam as obras das figuras de destaque desta corrente.
As qualidades expressionistas não estavam tanto nos recursos inovadores usados para pintar e descrever o mundo físico, o foco era a experiência humana subjetiva, intuitiva e individual, como ocorria nas obras de Van Gogh e de Edvard Munch.

Em sua fase inicial contestou a sociedade industrial e a massificação, além de apresentar um retorno à natureza. O termo “Expressionismo” despertou entusiasmo e se tornou uma espécie de designação radical, se contrapondo à arte consagrada e aceita pela sociedade, por isso passou a indicar toda e qualquer manifestação inovadora. O Expressionismo dá ao artista uma liberdade que favorece a expressão de conteúdos não controláveis racionalmente, valorizando fatores instintivos, passionais e irracionais.

Edvard Munch (1863 Loten – 1944 Oslo)

Munch era o pintor mais popular da Noruega, com suas pinturas sinistras e cheias de angústias. O artista alterou sua linguagem pictórica muitas vezes, indo do impressionismo a um estilo altamente pessoal.

Em 1892, foi convidado a expor em Berlim e devido a controvérsia cousada por suas pinturas  a exposição foi fechada após uma semana. Este fator inicialmente negativo acabou se revertendo e a atenção voltada para sua obra deu bons frutos. Seu trabalho abriu caminho ao expressionismo alemão nas décadas seguintes. Munch ainda viveria o suficiente para ver suas pinturas altamente admiradas na Alemanha. Nos últimos anos de vida seus trabalhos resumiram as experiências da sua própria vida.

O Grito


O Grito foi pintado em Berlim e é considerado um ícone e um retrato da angústia espiritual e existencial da humanidade contemporânea. O quadro é a imagem do medo aterrador e irracional que sentimos durante um pesadelo. Munch nos apresenta esta experiência sem aparições assustadoras. As linhas longas e sinuosas parecem fazer o eco do grito percorrer todos os cantos do quadro..

Dados da obra

Título: O Grito
Data: 1893
Técnica: Óleo sobre tela, Têmpera e Pastel sobre cartão
Localização: Galeria Nacional, Oslo


Expressionismo Abstrato - Pollock In Action



Expressionismo - História da Arte



Proposta da aula - Artes Visuais
Releitura da obra O Grito.

Criar uma obra de arte através do desenho, que responda as seguintes questões:
O que o personagem do quadro está vendo, que causou tanto horror?
Do que o personagem está com medo?
Você, aluno e aluna, tem algum medo?
Em meio a pandemia, quais são seus medos?
O que você tem assistido nesses dias que te preocupa ou que te assusta?

Objetivos

Desenvolver a criatividade, se comunicar e se expressar de forma crítica, através da arte do desenho e das cores.



Obs: Diante da atual situação que envolve a todos nós, a temática da atividade permite seu uso junto a crianças de diferentes idades escolares.
A imagem pode ser impressa, para que a criança complete o quadro, com aquilo que está assombrando o personagem principal ou a criança pode recriar toda a imagem sozinha.
É importante ressaltar que a intenção da atividade não é realizar uma cópia do original, mas recriar a obra através das próprias vivências, sentimentos e preocupações, somando o que foi estudado até aqui. 

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Bibliografia

SYLVESTER, David. As Belas Artes: A Arte Moderna - Do Fauvismo ao Expressionismo Abstracto. Portugal: Editora Grolier, 1971.

JONSON, Horst Waldemar; JONSON, Anthony. Iniciação à História da Arte. São Paulo: Livraria Mrtins Fontes Editora LTDA, 1988.

GULLAR, Ferreira. Expressionismo. Arte & Informação, São Paulo:ano 1, nº 3, pg 6 - 17, 2000.

BASSIE, Ashley. Coleção Folha - O Mundo da Arte, Expressionismo. São Paulo:RR Donnelley, 2017.

VAMOS RECICLAR?

PROJETO VAMOS RECICLAR?
(2º B - 2019)

E.M. Benedito Laporte Vieira da Motta(Dr.)
Profº Luiz Alberto de Souza


Iniciamos na terceira semana de outubro de 2019, com a turma do segundo ano B da Escola Benedito Laporte, em Mogi das Cruzes, o projeto “Vamos Reciclar?”.

Por meio de Metodologias Ativas e através de uma Aprendizagem Baseada em Projetos/Problemas (ABP) o trabalho foi desenvolvido sobre a temática sustentabilidade (ODS 11 - 12), realizado com a parceria de familiares, alunos e professores de outras turmas e com a usina de reciclagem do bairro (ODS 17). Desenvolvemos questões ligadas a pobreza (ODS 1), a saúde e ao bem estar (ODS 3), assim como, a questão do trabalho (ODS 8) e da redução da desigualdade (ODS 10), ajudando os ecossistemas do planeta (ODS 14 – 15) sendo um projeto educacional de qualidade (ODS 4).

A primeira etapa deste trabalho foi apresentar alguns vídeos de curta duração contendo as ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da Organização das Nações Unidas – ONU, e realizar logo em seguida uma roda de conversa com a turminha. Foi muito interessante ver os pequenos falando sobre o que viram e aprenderam nos vídeos e também sobre aquilo que já tinham conhecimento.

Em outro dia realizei nova roda de conversa com as crianças, a respeito dos assuntos tratados nos vídeos, e questionei se eles conheciam alguém que era envolvido com algum dos itens apresentados. Alguns disseram ter familiares que cultivam a própria horta, outros têm familiares que recolhem material nas ruas para reciclagem e outras se lembraram do tio da sucata, que trabalha em uma empresa de reciclagem próxima da escola e era conhecido por todos eles. Então, expliquei que deveríamos escolher alguém para ser a personalidade que nosso projeto apresentaria, e os alunos escolheram o tio da sucata. Fui conversar com nosso indicado, que é conhecido como Tio Pepp e ele disse que aceitava participar do nosso projeto e que nos ajudaria naquilo que fosse possível.

Na semana seguinte, entreguei aos alunos uma folha impressa, contendo um pequeno texto explicativo sobre a sustentabilidade e no verso, um espaço para que as crianças, junto com seus familiares, elaborassem uma ou mais perguntas para levarmos ao nosso entrevistado, o Tio Pepp. Foi muito produtiva e interessante a interação dos familiares no projeto. Muitas questões bacanas surgiram...

Na outra semana levei as crianças para a sala de informática, para ampliarmos nossa pesquisa e nossos conhecimentos sobre a reutilização de materiais e a reciclagem. Foi muito interessante ver os pequenos em ação, pesquisando, lendo, assistindo vídeos... Como a turminha não tem muito contato com as ferramentas de busca online (alguns nunca haviam utilizado), não coloquei muitas regras e exigências. Eles buscaram mais de uma fonte sobre os assuntos e fizemos nossa "webliografia". Após alguns alunos terem assistido vídeos com temática na reutilização de materiais, surgiu a ideia de criarmos algo com reciclados. Depois de uma nova roda de conversa, decidimos confeccionar o instrumento musical indígena "Pau de Chuva".

Sem explicar o real motivo, mas pensando em facilitar a compreensão da etapa seguinte do projeto, apresentei imagens abstratas e com texturas variadas para os alunos, dias antes de irmos nos encontrar com o Tio Pepp. Após entrevistarmos o Tio Pepp eu apresentei aos alunos uma câmera digital, e pedi para eles realizarem um estudo fotográfico das texturas encontradas na "sucataria", informando ainda que, as fotografias iriam compor uma exposição realizada na escola.

Iniciamos então, a etapa de ampliar a conscientização das crianças e para isso, levei os alunos do 2º ano B para explicar aos colegas das outras salas, sobre o projeto e sobre a importância dos 3 Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). Informamos que a partir daquele dia estava iniciada a fase de coleta de materiais recicláveis na escola, papel, papelão, metais, plástico, etc. Para isso, colocamos sacos de coleta nas salas, que seriam recolhidos durante as próximas duas semanas, para separação de material por tipo e ao final, levados e vendidos na “sucataria”. O dinheiro arrecadado foi revertido para a APM da escola.

Enquanto a escola se mobiliza na arrecadação de materiais recicláveis iniciamos a confecção dos “Paus de Chuva” com material coletado. Em nova roda de conversa sobre o andamento do projeto, em meio a muita alegria e empolgação, as crianças mostraram ter consciência da importância desse projeto, para eles, para a escola, para as famílias e para o bairro.

Ao encerramos a etapa de coleta de materiais recicláveis que envolviam as demais turmas da escola, observamos que o 2° ano A, da professora Leila, foi a sala que mais arrecadou material, e que infelizmente muitas turmas não participaram de forma ativa, arrecadando muito pouco material.

Ao levar o material para venda, o Tio Pepy parabenizou a turminha e como incentivo, deu $0,50 para cada aluno... Kkk eles ficaram "loucos" kkk. O valor arrecadado com a venda do material nestes 9 dias (duas semanas), foi de $6,50. A partir daí, fiz um cálculo baseado na probabilidade de nos próximos anos, pelo menos 10 turmas participarem ativamente do projeto. Os $6,50 (duas semanas) em um mês seriam $13,00. Com dez turmas participando ativamente = $130,00. Em dez meses = $1.300,00. Levamos separados em sacos de lixo de 100 litros "Ferro - Vidro - plásticos - garrafas pet – papelão - papel - caixas de leite - sacolinhas (aparas)". Em minha opinião o projeto é um sucesso, principalmente pela mensagem divulgada.

Agora vamos montar a exposição "Texturas de um mundo reciclável", com as imagens fotografadas na usina de reciclagem, vamos terminar os "Paus de Chuva" para tocar nas aulas de musicalização e para finalizar o projeto, vou apresentar alguns vídeos e imagens contendo trabalhos de Vick Muniz, realizar uma roda de conversa sobre o artista e sua maravilhosa obra e criar uma releitura (obra coletiva) inspirada em seus trabalhos. Esta arte será produzida com materiais descartados, recicláveis, e o que tivermos em sala, e sua criação e apresentação encerram nosso projeto.

Apresentei a imagem fotográfica de uma arara vermelha e realizamos a leitura desta imagem, para observação de suas formas, linhas, cores... A partir daí, dei a eles uma folha com o esboço da arara já feito e espalhei o material para uso em volta deles. O resultado foi surpreendente...

ENTREVISTA COM O TIO PEPP

Ana Souza
Podemos reciclar potes de danoninho, de creme de cabelo e latinhas?
Tio Pepe: Pode sim, e todos os materiais serão separados por tipo.

Enzo
O lixo que acaba nos rios e nas ruas pode ser reciclado?
Tio Pepe: Sim. E dessa forma os rios vão ficar mais limpos e as ruas, além de limpas, não vão mais ter material que entope os bueiros e causa alagamentos.

Lavínia
Quanta reciclagem o senhor já fez?
Tio Pepe: Muitas... Faz sete anos que trabalho com isso.
O setor de reciclagem gera boa renda para quem trabalha na área?
Tio Pepe: Gera sim uma boa renda para aqueles que estão desempregados.
O senhor já produziu alguma coisa ou obra de arte com a reciclagem?
Tio Pepe: Não. Nunca produzi nada... kkk.
Porque o senhor quis trabalhar com a reciclagem?
Tio Pepe: Fui convidado pelos meus sobrinhos. Eu tinha uma pequena pizzaria e fechei para trabalhar com eles.
Quantos carrinhos são trazidos com material para reciclar por dia?
Tio Pepe: Muitos carrinhos.

Rodrigo
O óleo de cozinha pode ser reutilizado sem prejudicar a natureza?
Pode sim, mas nós não fazemos isso aqui.
O plástico tem utilidade para a reciclagem?
Tio Pepe: Sim. O plástico tem muita utilidade na reciclagem e é separado por seu tipo e sua qualidade.
Reciclar o alumínio ajuda o meio ambiente?
Tio Pepe: Ajuda muito porque não deixamos as latinhas da natureza.

Marcella
É necessário lavar as embalagens para a coleta?
Tio Pepe: É bom, mas se não der, a empresa que vai reciclar lava.
Reciclar é a melhor opção?
Tio Pepe: Sim. É a melhor opção para nosso planeta.
A sacola plástica é a grande vilã da sustentabilidade?
Tio Pepe: Ela faz mal para a natureza e aqui ela é negociada como aparas, que são mais baratas.

Kayke
Quantas pessoas trabalham aqui?
Tio Pepe: Dez
Quantos caminhões de sucata passam aqui por semana?
Tio Pepe: São muitos, mais ou menos uns dez.
Quantos catadores trazem materiais para reciclar?
Tio Pepe: São muitos também.
Os catadores de material tem folga?
Tio Pepe: Kkkkk. Acho que eles folgam demais kkkk.
Os materiais coletados são separados por tipo?
Tio Pepe: Sim. Para reciclar eles devem estar separados por tipo.
Você fabrica brinquedo reciclado?
Tio Pepe: Não kkk. São outras empresas que fazem isso.

Ana Rodrigues
Como podemos ajudar a natureza?
Tio Pepe: Realizar a coleta de materiais e levar para reciclar.
Se destruir as árvores o que acontece?
Tio Pepe: Destrói o planeta.
O que a humanidade deve fazer para ter um mundo melhor?
Tio Pepe: Coletar, reciclar e deixar as ruas e a natureza limpas.

Laíza
Qual é a função e os benefícios da reciclagem?
Tio Pepe: Reutilização de materiais, ajudar a natureza e dar uma renda para quem está desempregado.
Que tipos de materiais podem ser reciclados?
Tio Pepe: Vários, separados por tipo. Tem os plásticos, metais, papelão.
Como realizar a reciclagem?
Tio Pepe: Coletar os materiais que são separados por tipo e levar para as empresas para reciclar.
Tio Pepe: O que podemos fazer para melhorar o processo de reciclagem?
Coletar e separar por tipos.

OBJETIVOS

Nosso projeto teve como objetivo proporcionar o conhecimento e a conscientização acerca dos temas que envolvem o meio ambiente e a cidadania, para o desenvolvimento do pensamento crítico e de atitudes que valorizam a preservação e a sustentabilidade, estimulando mudanças e novas práticas para a formulação de novos hábitos. Ampliar o reconhecimento do mundo através do contato com variadas formas de expressão artística, usando de pesquisas, apreciação de obras de arte e do fazer artístico, através de linguagens artísticas variadas.

CONTEÚDOS CURRICULARES No percurso para atingir nossos objetivos, desenvolvemos nosso projeto através de conteúdos de diferentes linguagens e componentes. Trabalhamos a estética cultural, arte indígena e arte contemporânea, representação simbólica, relação entre obra e suporte, diversidade nas expressões artísticas, releituras, sustentabilidade, elementos da composição visual, leitura visual, cores, linhas, pontos, formas, volumes, texturas, grafismos, expressividade e dinamismo artístico, materialidade, bidimensional e tridimensional, fotografia, sons de instrumentos musicais, leitura reflexiva de textos informativos.

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WEBLIOGRAFIA

Os links apresentados são referentes as pesquisas realizadas pelos próprios alunos.

https://sites.google.com/site/reciclarparasalvaromundo/para-que-serve-a-reciclagem

http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/meio-ambiente/reciclagem-garrafas-pet.php

https://www.iped.com.br/materias/ambiental/reciclagem.html

https://www.todamateria.com.br/reciclagem

https://www.ecycle.com.br/component/content/article/44-guia-da-reciclagem/3240-reciclage
m-passo-a-passo-pratico-primeiros-passos-para-reciclar-proteger-meio-ambiente-fauna-dimi
nuir-poluicao-impacto-ambiental-reciclagem-de-lixo-vidro-plastico-papel-lata-posto-de-recicla
gem-como-organizar-lixo-reciclavel.html

https://meioambiente.culturamix.com/reciclagem/como-fazer-reciclagem

https://delas.ig.com.br/casa/servicos/aprenda-como-reciclar-o-lixo-da-sua-casa/n123750811
2335.html

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/reciclagem-papel.htm

https://www.tenda.com/blog/sem-categoria/afinal-como-fazer-reciclagem-em-casa-e-ajudaro-
meio-ambiente

https://www.pensamentoverde.com.br/reciclagem/qual-e-o-processo-de-reciclagem-do-metal